O objetivo desse artigo é trazer muitos insights práticos, muitas ferramentas e muito material para aplicar no seu negócio.
Portanto, implemente de imediato, através do passo a passo do método!
Não é necessário que você esteja começando do zero. Mesmo em empresas já formadas, sempre existem falhas e melhorias que podem ser identificadas, para tornar o negócio e financeiramente saudável.
Então, arregace as mangas e suba com segurança os degraus da escadaria da Gestão Financeira Para Pequenos Negócios.
Fundamentos para a Gestão Financeira Para Pequenos Negócios
Uma gestão financeira só tem um operacional pesado quando não existe um método que a torne eficiente para o negócio. Desde a base até o topo.
Ou seja, não adianta tentar avaliar a gestão, o preço de venda ou indicadores, se ainda não foi feito o básico.
Logo, uma gestão financeira funciona quando traz tranquilidade e possibilita uma reserva para resguardar o caixa de imprevistos. Contudo, não é preciso implementar tudo de uma vez, pois são vários processos.
O método entende que é um passo a passo, ou melhor, uma sequência de degraus.
A escadaria da Gestão Financeira Para Pequenos Negócios
Etapas da estruturação da gestão financeira eficiente – Mapa mental
Conheça os passos de uma Gestão Financeira Para Pequenos Negócios:
1 Ter uma mentalidade de dono de negócio
Isso é básico e fundamental. Se a empreendedora não tem essa mentalidade e nem está disposta a mudar, não vai ter resultados.
Como pensa e age um dono de negócio? Descubra as principais habilidades e características:
Saber qual é o objetivo financeiro da empresa
Não se trata de propósito ou missão: o objetivo de todo e qualquer negócio deve ser gerar lucro. Essa postura é imprescindível para que a empresa sobreviva. Isso é verdade para todas as empresas, sem exceção.
Algumas empresas disruptivas, cujo foco é inovação, podem até ter uma atitude de não ter lucro em um determinado momento. Contudo, é uma ação estratégica.
Com efeito, até uma ONG tem que ter lucro. A diferença é que, nesse caso, o lucro retorna em benefícios para a própria Ong, possibilitando melhorias na estrutura física e atendimento a mais pessoas.
Em outras palavras, é o lucro que garante o funcionamento e o crescimento da empresa e as reservas para imprevistos. Além, é claro, da remuneração para o dono.
Reconhecer que profissionais liberais e autônomos também são empresas
Profissionais liberais e autônomos não somente devem se enxergar e se respeitar como empresa, mas agir como tal. Para isso, devem aplicar a Gestão Financeira Para Pequenos Negócios e focar no lucro e no crescimento.
Identificar se trabalha NO negócio ou PARA o negócio
Quando você trabalha NO negócio, é só mais um funcionário, e seu foco é no salário, isto é, no pró-labore. Logo, corre o risco de ganhar menos do que como funcionário de outra empresa, e ainda ter dor de cabeça.
Já quando você trabalha PARA o negócio, seu foco está no lucro, no crescimento e na gestão estratégica.
Veja também:
- Linha de crédito para empresas é a salvação do seu negócio?
- Plano de ação para crise – Como fazer
- Como analisar a viabilidade econômica de um negócio
- Saiba quando fechar uma empresa é a melhor decisão
Ter postura de dono
Isso significa ser estratégico e trabalhar com uma gestão profissionalizada e não intuitiva. Antes de mais nada, é trabalhar com inteligência e entender que apagar fogo não fecha a conta.
Agir como grande
Mesmo não sendo, você tem que agir como grande. Ser pequeno e agir como grande é, por exemplo, ter uma rotina de reuniões semanais para avaliar o negócio. Mesmo que seja uma reunião consigo mesmo.
Assumir a gestão financeira
Dependendo do momento, pode não ser possível terceirizar ou ter uma equipe para fazer a gestão financeira do negócio. Sendo assim, assuma você mesmo. Aprenda, estude e faça, nem que seja o básico, o fundamental, o suficiente, para garantir lucro para a empresa.
Acima de tudo, adote uma rotina que seja alimentada diariamente. Para isso, duas habilidades são imprescindíveis: organização e disciplina. Se você não possui essas características, então implemente rotinas e processos bem definidos.
Separar contas pessoais e da empresa
Esse é um ponto fundamental. Compreenda, portanto, que sua empresa vai pagar suas contas através do pró-labore, e não de forma desorganizada.
2 Definir responsabilidades
As responsabilidades que cabem a você, ou a terceiros, ou a equipes ou a cada sócio devem estar bem definidas.
3 Implementar rotinas e processos dentro da Gestão Financeira Para Pequenos Negócios
Esse passo depende completamente do anterior. Como cobrar responsabilidade sobre rotinas e processos, sem a definição de responsabilidades por setor e área? E dentro de cada área?
Quer seja para identificar os processos necessários, quer seja para delimitar as rotinas, é preciso saber quem é o responsável.
4 Alimentar seus controles de forma contínua: ferramentas e sistemas
Um sistema de Gestão Financeira Para Pequenos Negócios não é necessariamente um software. Na verdade, esse sistema é um conjunto de ações de gestão, desenvolvido em qualquer meio físico, desde que seja confiável.
Por isso, é necessário entender o que processos e rotinas têm a ver com o resultado final. Mais do que isso, acreditar que são fundamentais para que você não dependa de pessoas.
Quando um processo está apenas em uma cabeça e essa cabeça sair da empresa, deixa um enorme problema. Isso significa que esse é o ouro das empresas.
As rotinas e processos é que vão garantir segurança e confiabilidade a um sistema de Gestão Financeira Para Pequenos Negócios.
5 Estabelecer formas de Controle
Compondo os controles financeiros existem vários outros sub controles. Por exemplo, dentro do fluxo de caixa, é preciso controlar as vendas, os recebimentos, as faturas, as notas emitidas.
Dentro dos pagamentos estão incluídos o contas a pagar, as compras e a gestão de estoque.
Da mesma forma, é necessário controlar a inadimplência. Afinal, não adianta todo um esforço de vendas para, no fim, não receber.
Além do mais, os controles devem estar alinhados com os objetivos do negócio e com o que é específico do negócio.
6 Analisar
Sempre: planejar, fazer, controlar, replanejar (PDCA).
7 Planejar
O último degrau da escadaria de uma Gestão Financeira Para Pequenos Negócios leva novamente ao primeiro.
Ou seja, no final do processo, é hora de rever tudo e tirar conclusões, simular cenários e ser estratégico.
A Gestão Financeira Para Pequenos Negócios não é complicada, desde que seja implementada de forma gradativa. É uma evolução gradual.
Como resultado, você não vai gastar mais do que 2 horas por mês para analisar seu negócio. Pode acreditar!
Quer saber mais sobre Gestão Financeira Para Pequenos Negócios? Assista ao vídeo integral da aula, clicando aqui.